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Do ego ao eco. Vamos juntos?
- 19 de março de 2020
- Publicado por: admin
- Categoria: Artigos
Como você tem se relacionado com Gaia, como expressão de sua consciência, como parte integrante das forças da Grande Mãe que nos acolhe? E com as pessoas à sua volta, como você tem interagido, em que grau de proximidade e profundidade? E com sua essência, com seu Eu Superior, com sua Centelha Divina, qual seu nível de conexão?
De maneira geral, essas são pistas para nossa cura individual e coletiva, que poderão nos impulsionar à expansão de nosso Ser, à ampliação de nossa consciência.
A divisão ecológica (do eu com a natureza), a divisão social (do eu com o outro) e a divisão espiritual (do eu com o Eu) são as três grandes dores da Humanidade traduzidas por Otto Scharmer ao sistematizar a Teoria U.
Para trabalharmos profundamente essas rupturas que estão tão arraigadas nas diferentes culturas que ajudamos a cocriar — desde o que acreditamos e praticamos em nossas casas ao como atuamos nas organizações — é necessário revisitarmos nossos modelos mentais, as estruturas de pensamento que sustentam crenças e padrões e que nos fazem reproduzir comportamentos automaticamente, sem a luz da consciência.
Esse processo exige um mergulho em nós mesmos para que possamos nos conectar à Fonte primordial, à essência de tudo o que É. Integrar todas essas dimensões — ecológica, social e espiritual — em nossas práticas de vida envolve um movimento interno, que reverbera no externo, de abrir mente, coração e vontade.
Significa nos conectarmos a ideias e conceitos que nos propiciem um pensar ampliado e claro; nos permitirmos sentir com profunda presença o futuro que quer emergir em nós e que nos convida a fazer transformações no agora; nos abrirmos a um querer não egóico, inspirado e intuído por nosso Ser.
Estamos falando de um caminho que nos conduz de uma consciência ego-sistêmica, autocentrada, para uma consciência eco-sistêmica, onde o que é bom para um tem que ser bom para tudo e todos, onde vivemos a unicidade, aflorando a inteligência de nossos corações que nos conectam a uma fluidez integrada de vida.
O Uno está no Todo, o Todo está no Uno. Se somos todos um e se somos a natureza, não tem outro caminho a não ser o da regeneração, para mim, para vocé, para todas as nossas relações, para nosso planeta.
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