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A sabedoria da liberação de imprints, um processo de autocura e iluminação de sombras
- 27 de março de 2021
- Publicado por: admin
- Categoria: Sem categoria
Hoje senti de contar uma história minha. Há muitos anos, na jornada de autoconhecimento, eu vinha me questionando sobre a minha pouca capacidade de transformar profundamente alguns comportamentos recorrentes e disfuncionais, algumas histórias familiares repetidas que eu percebia como um padrão negativo ancestral. E, mesmo diante desta angústia, eu nunca desisti de meus desafios, sigo o caminhar com fé e vontade genuína de autotransformação.
Até que em mais um dos meus cursos e mergulhos, no segundo semestre de 2020, em meio à pandemia, aprendi algo que fez muito sentido pra mim e que segue sendo uma importante chave de autotransformação e cura — para mim, cura e transformação são sinônimos.
Aprendi, na Escola dos Mistérios Existenciais com meu querido e amado amigo e mestre Rex Thomas, sobre os imprints. E é esse o tema que quero abordar neste artigo.
Vamos começar lembrando que a origem do nosso Universo se deu no encontro da Luz com uma matéria escura que pairava no Cosmos. Deste encontro, desta dualidade entre luz e sombra, foi gerada a existência em 3ª dimensão no planeta Terra. Sim, tem várias formas de contar essa história, em outro momento pretendo falar a partir da visão da antroposofia de Rudolf Steiner, que nos apresenta várias eras e épocas evolutivas da Terra. Mas voltando para a cosmovisão quântica e espiritualista trazida pelo Rex: fomos originados da junção entre luz e sombra, portanto, todos somos compostos por luz e sombra, no micro e no macrocosmo. Diante disso, o nosso desafio é ver, aceitar, incluir, integrar a sombra, lembrando-a que ela também é Luz e amor, para que se liberte e expanda integrando-se à luz.
E o que isso tem a ver com os imprints?
Os imprints são energias cocriadas e manifestadas por nós, seres humanos. Existem imprints positivos e negativos. E ambos são cocriados a partir de nossas emoções, pensamentos, sentimentos e ações. E quanto mais repetimos, reproduzimos e sustentamos esses padrões, mais os imprints ganham força.
Vale dizer que as emoções são instintivas, se expressam pelo nosso corpo, vêm das entranhas, são uma manifestação pura e natural do que captamos. Os sentimentos são as emoções elaboradas, digeridas, associadas aos pensamentos. E quando a nossa vontade não está alinhada às nossas emoções, pensamentos e sentimentos, dificilmente agiremos de forma coesa e harmônica para manifestar as novas realidades que queremos.
Quando falamos em energia, para muitas pessoas parece que é algo que não existe por não ser concreto e material, por não ser visível aos olhos, por não conseguirmos tocar. Mas se fosse assim, as emoções, os pensamentos e os sentimentos também não existiriam.
É relativamente frequente o uso do termo “energia negativa”, mas não necessariamente quem usa esse termo tem consciência de como transformar essa energia negativa em positiva. Por exemplo, muitas e muitos de nós temos a noção de que geramos energia negativa quando temos pensamentos, sentimentos, vontades e ações não conectadas ao amor, à luz e à paz. E por vezes, mesmo que inconscientemente, podemos acreditar que não temos como controlar se geramos energia negativa, pois como não podemos vê-la — apesar de podermos senti-la — é como se a visão materialista da vida nos fizesse acreditar que ela não existe e que consequentemente não está nas nossas mãos controlá-la ou assumir que temos uma condição ativa — e não passiva — na sua manifestação.
Ao compreender os imprints, ficou claro pra mim que eles não são simples “energias”. Um imprint é uma frequência, uma frequência de luz e som como tudo o que existe no campo quântico, como todos e todas nós. E, o mais importante, quando um imprint é gerado e reproduzido algumas vezes, ele é sustentado e cria AUTOCONSCIÊNCIA! É isso mesmo, é uma frequência que passa a ter CONSCIÊNCIA da sua existência, é um ser. E nós, que emanamos as emoções, pensamentos, sentimentos, vontades e/ou ações que geraram esse ser, somos os seus COCRIADORES, nós CRIAMOS uma CONSCIÊNCIA.
E, inconscientemente, é comum cocriarmos e sustentarmos frequências/consciências negativas sem nos darmos conta disso. E quando falo ‘negativo’ é apenas um recurso didático para expressar que é algo que nos limita, algo que nos aprisiona, algo que dificulta o nosso desenvolvimento e a nossa evolução. Não que o imprint seja negativo em si, ele apenas É, e é uma frequência que ainda não se iluminou, que ainda está vibrando na sombra por não ter encontrado o caminho da luz. Assim como nós que temos muitas sombras a serem integradas e iluminadas. Tudo isso é parte do processo de expansão da consciência.
Existem imprints ancestrais que são bastante fortes por estarem sendo carregados e sustentados de geração em geração, imprints familiares que nos influenciam negativamente sem termos consciência disso e que nos fazem reproduzir padrões emocionais indesejados que interferem no nosso pensar, sentir, querer e agir.
Claro, existem também os imprints positivos, as frequências/consciências positivas emanadas e sustentadas por emoções, pensamentos, sentimentos, vontades e comportamentos conectados ao amor e à luz. E esses nós queremos sim sustentar.
Mas os imprints negativos, aqueles que nos colocam para baixo, que nos geram culpa, que nos conduzem a reproduzir emoções, pensamentos, sentimentos, vontades e ações negativos e disfuncionais, esses nós não queremos sustentar. Esses imprints podem ser, por exemplo, um padrão de comportamento agressivo ou violento, ou um sentimento frequente de tristeza e depressão, ou um pensamento suicida. E muitas vezes esses padrões vão passando de geração em geração e são difíceis de serem dissolvidos. Pelo fato de não sabermos que somos cocriadores dessas frequências — pois ainda que sejam herdadas da ancestralidade, nós estamos cocriando a sustentação, a manutenção dessas frequências — simplesmente seguimos reproduzindo-as e sustentando-as, sem a consciência de que podemos transmutá-las e iluminá-las, além de criar frequências positivas de luz e amor.
Muitas vezes esses imprints negativos são sustentados por todo um grupo, seja uma família, uma organização, uma comunidade, um círculo de amigos.
Vale frisar que o imprint negativo, essa frequência que agora tem consciência de si mesma, vai lutar por sua sobrevivência. Ele sabe que existe e para se alimentar precisa da reprodução daquelas emoções, pensamentos, crenças, sentimentos, vontades e ações negativos. Assim, o imprint atua no nosso campo energético para nos influenciar a essa repetição de padrões.
Por isso é tão difícil transformarmos alguns aspectos nossos que estão tão arraigados, muitas vezes sendo reproduzidos há gerações em nosso sistema familiar. E aqui eu volto para o início deste texto. Foi essa compreensão que me ajudou a encontrar uma importante “chave” para uma cura/transformação mais profunda no meu Ser. E sigo nessa caminhada, sigo aprendendo e buscando cocriar e manifestar novas e melhores realidades.
Sim, tudo isso está no âmbito sutil, no âmbito do invisível, mas não é por isso que não existe. Quanto mais transcendermos a visão materialista e reducionista da vida, mais atuaremos como mestres do nosso próprio caminho evolutivo.
Mas e aí? Como não repetir padrões e liberar os imprints negativos? Essa é a chave!
Quando você se deparar com esse padrão recorrente e negativo se apresentando a você, em alguma situação da vida, o primeiro passo é PERCEBER. Estar com a sua CONSCIÊNCIA OBSERVADORA ATIVADA, em estado de PRESENÇA no AQUI E AGORA, totalmente presente ao momento.
Com este nível de presença, ao perceber o imprint querendo se alimentar e ser sustentado, influenciando a reprodução de uma emoção, pensamento, sentimento, vontade ou ação negativos, a primeira coisa que você deve fazer é VÊ-LO, é RECONHECÊ-LO, não negá-lo ou rejeitá-lo, mas sim ACEITÁ-LO e INCLUÍ-LO, falando em voz alta a frase “EU TE VEJO”.
Depois, o próximo passo é reconhecer e valorizar a sua CONEXÃO com a Luz e com o amor, dizendo “EU SOU LUZ, EU SOU O AMOR”.
O passo seguinte é “iluminar” o imprint, incluindo-o à luz, lembrando-o que ele também é luz e amor, com as frases: “VOCÊ TAMBÉM É LUZ, VOCÊ TAMBÉM É O AMOR. LEMBRA QUE VOCÊ É LUZ, LEMBRA QUE VOCÊ É O AMOR”.
Depois, com leveza e sempre com muito amor — sem raiva, desprezo ou rejeição — você deverá desconectar-se deste imprint, liberando-o e libertando-se, dizendo: “EU SOU LIVRE, EU TE LIBERTO”.
E, por fim, o último passo é decretar ao imprint que a LUZ é maior e que ele é pequeno, dizendo: “EU SOU MAIOR, VOCÊ É PEQUENO”. Mas este “eu” não é você, é a Luz — que também é você.
É fundamental dizer essas frases com CONSCIÊNCIA e com o CORAÇÃO, sentindo esta VERDADE profundamente com todo o seu Ser, acreditando na sua capacidade de cocriar com a fonte primordial de sabedoria e manifestar esta nova realidade.
E você poderá repetir essa sequência de frases, em voz alta, quantas vezes quiser/sentir, até que você se perceba leve, sentirá que a frequência, que era densa, verdadeiramente se dissipou e foi encaminhada para a Luz, você sentirá leveza e harmonia em seu campo.
E assim, com amor e gratidão, você vai liberando a si mesma(o), os seus antepassados, os seus descendentes, as frequências sombrias e o Todo de padrões negativos que pesam energeticamente o campo e a vida na Terra.
Recapitulando então:
“Eu te vejo.
Eu sou Luz, eu sou o amor.
Você também é Luz, você também é o amor.
Lembra que você é Luz, lembra que você é o amor.
Eu sou livre, eu te liberto.
Eu sou maior, você é pequeno.”
Um exemplo de cocriação de imprint seria em uma relação conturbada com alguém, uma relação conflituosa ou com divergências e discórdias; quando começa a haver um padrão negativo de emoções, pensamentos, sentimentos ou ações, muito provavelmente um imprint negativo é cocriado, e passa a se alimentar da relação conflituosa. Neste caso, quem toma consciência disso, pode começar a trabalhar com as frases acima para dissolver e liberar esse imprint, o que resultará em uma harmonização da relação.
E como esta sabedoria pode ser útil neste momento desafiador de pandemia?
Ao percebermos que entramos em ressonância com uma baixa frequência emocional, como a do medo coletivo, cujo imprint tem ainda mais força por ser sustentado por muita gente, começar a reconhecer o imprint e atuar para iluminá-lo, libertá-lo, libertar-se dele e dissolvê-lo, é um excelente serviço que você presta a si mesma(o) e ao Todo. Ao falar as frases em voz alta você age para a elevação da frequência no campo quântico.
Outra forma de autocura a partir desta liberação de imprints é quando o seu corpo está manifestando uma doença, uma disfunção, por ter condensado uma baixa frequência que não foi previamente dissipada. Você coloca atenção ao órgão ou parte do corpo que está adoecida (ex.: pulmões, coração, tireóide, sistema emocional ou neurossensorial) e repete as frases de inclusão, iluminação, liberação e dissolução de imprints, e segue repetindo com clareza de intenção e confiança.
Desde que escutei esta aula, em agosto de 2020, senti que deveria compartilhar esta sabedoria que o Rex acessou no campo quântico com tanta mestria, para quem quiser beber desta fonte.
Espero que seja uma contribuição em nossa jornada individual e coletiva de ampliação da consciência e de reintegração à luz e ao amor.
Com amor,
Carolina Steiner
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